sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Blogagem Coletiva: "Importando Folclore"

Tentando combater a crescente influência, no Brasil, da festa americana do Dia das Bruxas (Halloween), o Ministério da Cultura instituiu o dia 31 de outubro como o Dia do Saci:

A figura do Saci, cultivado por Monteiro Lobato no começo do século 20, era descrita nas páginas de jornal, como “um moleque pretinho, de uma perna só, com pito acesso na boca, gorro na cabeça e olhos vermelhos, feito um beberrão, mais astuto e menos assustador do que muitas outras criaturas fantásticas, como o lobisomem ou a mula-sem-cabeça”. Sua origem é indígena - saci resulta de corruptela do tupi-guarani “Çaa cy perereg”, tendo sobrevivido ao período colonial e o império.

A idéia de instituir o Dia do Saci, já aprovado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, foi do grupo Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci), fundado em 2003, com objetivo de valorizar e difundir a tradição oral, a cultura popular e infantil, os mitos e as lendas brasileiras. A escolha do 31 de outubro representa uma estratégia para confrontar o Dia das Bruxas, que tem ocupado espaço no calendário folclórico brasileiro; procurando sensibilizar pais e professores sobre a necessidade de (re)descobrirmos as tradições populares, oferecendo às crianças e jovens alternativas lúdicas e divertidas. Fonte: Ministério da Cultura.

Sem a intenção de levantar bandeiras ufanistas, o Ronaldo, do blog Vida Blog, expôs sua preocupação justamente com o fato de relegarmos nossa cultura e tradições em detrimento das tradições e culturas de outros países. Absorver novas culturas e novos conhecimentos é extremamente salutar, mas isso não pode significar a perda e o esquecimento da nossa riquíssima cultura em termos de folclore e festas populares.

Blogagem Coletiva "Importando Folclore, 31.10.2008!                            Crédito: Ronaldo

Sendo assim, ele convocou esta Blogagem Coletiva "Importando Folclore" para que resgatássemos nosso folclore, nossas festas e tradições. Importante frisar que tudo isso deve ser repassado às nossas crianças e jovens para que tamanho tesouro popular se mantenha vivo pela posteridade.

De minha parte, escolhi publicar dois pequenos textos: um sobre a lenda do curupira e o outro sobre a lenda das mulheres guerreiras (Amazonas ou Icamiabas), ambas derivadas da região amazônica.

A Lenda do Curupira
A Lenda do Curupira!                                               Crédito: Google Imagens

Outro ser lendário bastante comum na Amazônia é o Curupira, descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores. Dizem que o Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, o Curupira logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance".
O Curupira tem a função de proteger a mata e seus habitantes, inclusive pune quem os agride. Há muitos casos também de Curupiras que se encantam por crianças pequenas, que são levadas embora por algum tempo e depois devolvidas aos pais, em geral depois de 7 anos.
As crianças encantadas pelo Curupira nunca voltam a ser as mesmas depois de terem vivido na floresta, encantadas pela visagem.
Muito traquino, o Curupira também pode encantar adultos. Em muitos casos contados, o Curupira mundia* os caçadores que se aventuram a permanecer no mato nas chamadas horas mortas. O encantado tenta sair da mata, mas não consegue. Surpreende-se passando sempre pelos mesmos locais e percebe que está na verdade andando em círculos. Em algum lugar bem próximo, o Curupira está lhe observando: "estou sendo mundiado* pelo Curupira", pensa o encantado.
Daí só resta uma alternativa: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem escondendo a ponta, de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero ver tu achares a ponta". A pessoa mundiada* deve aguardar um pouco para recomeçar a tentativa de sair da mata.
Diz a lenda que, de tão curioso, o Curupira não resiste ao novelo. Senta e fica lá entretido tentando desenrolar a bola de cipó para achar a ponta. Vira a bola de um lado, de outro e acaba se esquecendo da pessoa de quem malinou. Dessa forma, desfaz-se o encanto e a pessoa consegue encontrar o caminho de casa.

Fonte: Folclore Amazônico

*Mundiar: Regionalismo: Amazônia
- abolir a vontade de (algo, alguém); causar entorpecimento; assombrar, magnetizar. Ex.: o gato mundiava o passarinho, preparando-se para o bote.

Amazonas ou Icamiabas
Amazonas ou Icamiabas!                                     Crédito: Google Imagens
A lenda das mulheres guerreiras foi o que deu origem ao nome do estado mais extenso do Brasil e do maior rio da região amazônica, um dos maiores do mundo. Os primeiros europeus, ao chegarem às terras da futura Amazônia, contaram ter encontrado tribos de mulheres cujos costumes assemelhavam-se aos das famosas Amazonas da Capadócia, na Ásia Menor.
A palavra Amazonas vem de a (sem) + mazos (seios), portanto, sugere significar "mulheres sem seios" ou, pelo menos, sem algum dos seios. Diz-se que as Amazonas extirpavam o seio direito para melhor manusear suas armas durante as batalhas.
A tribo vivia sem permitir a presença de homens. Apenas quando precisavam procriar, elas buscavam os machos de outras tribos, mas depois da cópula eles eram obrigados a voltar à tribo de origem. Os filhos das Amazonas, quando nasciam meninas eram criadas com a mãe para aprender o ofício da guerra. Mas quando nasciam meninos, eram entregues ao pai.
Segundo o folclorista Walcyr Monteiro, foi o navegante espanhol Francisco de Orellana, em 1541, o primeiro a contar que ao chegar ao Mar Dulce, atual rio Amazonas, ele e seus tripulantes teriam sido atacados por uma tribo de mulheres descritas pelo Frei Gaspar de Carvajal como muito altas e de peles muito claras, com cabelos compridos, trançados e enrolados no alto da cabeça. E mais: guerreando completamente nuas, portando apenas seus arcos e flechas.
Pelos relatos, aquela foi uma batalha e tanto, na foz do rio Nhamundá (atual limite entre o Pará e o Amazonas). De um lado, os espanhóis surpresos com tantas guerreiras que jamais esperavam encontrar. De outro, as mulheres comandando uma legião de índios.
Os espanhóis foram vencidos e tiveram que fugir, mas conseguiram capturar um índio que contou sobre a tribo de mulheres.
Disse ele que havia cerca de setenta tribos semelhantes na região; que elas viviam sem a presença de homens e que dominavam as tribos vizinhas. O índio contou ainda que quando era tempo de procriar as guerreiras pegavam índios à força, nas tribos dominadas. Depois de engravidá-las, eles eram mandados embora. De pronto, os espanhóis as identificaram como sendo as Amazonas e passaram a chamar o então Mar Dulce de "rio de Las Amazonas".
Outro detalhe importante é que os índios, por desconhecimento da lenda das Amazonas da Capadócia, chamavam as mulheres das tais tribos de Icamiabas, ou "mulheres sem marido".
Diziam os índios que as Icamiabas (ou Amazonas, para os europeus) presenteavam os homens após a cópula com pequenos artefatos semelhantes a sapos entalhados em algum mineral esverdeado, como a pedra de jade (jadeíta) ou a nefrita, por exemplo. O presente era chamado de Muiraquitã.
Isso tudo acontecia durante um ritual dedicado à Lua. Os Muiraquitãs eram pendurados no pescoço do visitante e usados por eles até os próximos encontros sexuais.
A tribo de mulheres sem maridos nunca foi encontrada por pesquisadores, mas o mesmo não se pode dizer dos Muiraquitãs. Os pequenos adornos que seriam utilizados nos rituais de fertilidade têm sido encontrados com freqüência na região do Baixo rio Amazonas, justamente onde Francisco de Orellana diz ter travado uma batalha com as lendárias mulheres.
Diz-se que quem encontra uma pedra de Muiraquitã terá sorte no amor e força contra as doenças. Até hoje, muitos artesãos confeccionam peças similares para vendê-las em feiras de artesanatos da região. Os verdadeiros Muiraquitãs estão em museus ou em coleções particulares.
 

Update (às 13h54): Já que tantos leitores ficaram interessados na pedra de Muiraquitã, aqui estão dois modelos, escolham à vontade. Fico com a da esquerda. (risos)

 

Pedra de Muiraquitã
crédito: Turismo Aqui
Pedra de Muiraquitã crédito: Talismãs Mágicos

O Muiraquitã quando usado por mulheres, as protege de doenças e atrai os favores de Iaci. Se presenteado a homens, protegem-nos dos perigos e os deixam ligados a quem o presenteou.

As Amazonas (guerreiras Icamiabas) consagravam no lago Jaci-uaruá (espelho da Lua, em tupi) os Muiraquitãs que faziam. Nesse ritual, em noite de lua cheia, elas dançavam, cantavam e banhavam-se no lago para tornarem seus Muiraquitãs filhos da lua. Elas presenteavam seus parceiros com esse talismã de boa sorte, protegendo o seu amado de todos os males e perigos. Fonte: Talismãs Mágicos

 
Mais um site para complementação de pesquisa:

53 Recado(s). Após o sinal, deixe o seu!:

Camila

Juca, esse é o primeiro texto da blogagem coletiva que eu leio, e olha aí eu já aprendendo coisas novas! Eu não conhecia a lenda das mulheres guerreiras e não sabia a origem da palavra Amazonas, acredita!? Que horror!

Bom, pelo menos comigo, objetivo dessa blogagem já está se materializando! Adorei!

E eu quero encontrar uma pedra de Muiraquitã!!! Heheheh..

Beijos pra você!

Juca

Camila, fico feliz que o texto tenha lhe acrescentado algo novo. Essa pedra de Muiraquitã seria mesmo uma boa! Também preciso de uma! rsrs

Obrigado pela presença!
Beijos!

Anônimo

Vou no Amazonas em busca da minha pedra de Muiraquitã... hehehe

Enquanto eu li um e outro texto dessa blogagem eu ia pensando, "por que será que estamos deixando a nossa velha e maravilhosa cultura guardada nos livros empoeirando?!" Olha quantas histórias, quantas lendas... e estamos deixando passar! Já pensou uma festa a fantasia com todos esses personagens, olha quanta beleza... Alguém fantasiado de curupira, tentar fazer algo na fantasia para os pés ficarem "virados" ou então vestidas de mulheres guerreiras?!

Temos sim que mostrar essa blogagem para os nossos filhos, sobrinhos, amigos... pois uma riqueza dessa é inadimissível perder, a nossa cultura é também a pedra de Muiraquitã!!!

Parabéns, Juca!!!
Bom dia!!

Anônimo

O conhecimento novas culturas, das lendas e histórias de outros povos enriquece a nossa própria cultura.
Parabéns pelo artigo
Voltarei aqui
Jorge

Juca meu querido, juro que não conhecia a Lenda das Mulheres Gurreiras. Quando visitei a Amazônia infelizmente essa Lenda tão bela não nos foi relatada pelo guia.
Mesmo assim fico feliz por ter aprendido aqui com você.
Parabéns pelos temas escolhidos até agora foi uma das mais lindas que já li, principalmente pelo desconhecimento de tão Linda Lenda.

Nosso Povo é belo demais, né não???

Beijos Juca, tenha um FDS iluminado e com muita preguiça...

Beijos!
Rô!

Dulce Miller

Também queroooooooo uma pedra de Muiraquitã!\o/

Meu amigo, você se puxou, heim? Colocou dois temas de uma vez!
Ficou ótimo, mesmo!!!

Beijão

Mikasmi

Aprendi muito na sua postagem. Na verdade não conhecia nada do descreveu.
Aqui estamos sempre a enriquecer a nossa cultura.
Gostei muito das suas lendas.
Parabéns bos contribuição.

Abraços

Ronaldo Santos

Eu quero uma pedra!

Sabia da existência do curupira, mas não conhecia sua história. Será que foi ele que ficou correndo atrás do meu avô?

Grande abraço e obrigado pela participação.

T+

Juca

Su, gostei disso: a nossa cultura é a nossa pedra de Muiraquitã! :-)

Lendo seu comentário fiquei imaginando as cenas nas festas, as fantasias e os adereços feitos com base em nossas lendas... Realmente, seria interessantíssimo!

Parece que todos querem a tal pedra! rsrs

Obrigado pela presença! Ótimo dia pra ti também!

Beijão!

Juca

Sim, Jorge, novas culturas devem ser bem-vindas. Só não podemos, com isso, relegar a nossa a um terceiro plano! rsrs

Obrigado pela presença! Depois darei uma passadinha por lá!

Abração!

Juca

Rô, a lenda das Amazonas é belíssima mesmo. Eu já tinha lido o básico sobre ela, mas faz tanto tempo que só me lembrei quando fiz a pesquisa pra blogagem. Mas havia esquecido de muitos detalhes. rsrs

Sim, nosso povo e nossa cultura são belas mesmo! Não podem ficar no esquecimento. :-)

Obrigado pela presença! Que seu final de semana também seja bastante iluminado!

Beijos!

Juca

Oi, Duzitaaa linda! :-)

Achei que deveria colocar uma lenda pouco conhecida, mas também gostei tanto da lenda do Curupira (que você me indicou), e aquele desenho me pedindo para usá-lo, que resolvi usar as duas. rsrs

Bom, já que tantos querem a tal pedra, fiz um update no post. Eu já escolhi a minha, agora você pode escolher seu modelo da pedra de Muiraquitã. Fique à vontade! :-)

Obrigado pela presença!
Beijão!

Juca

Que bom que o texto contribuiu para enriquecer seu conhecimento, Mikasmi! Isso me deixa feliz e com a sensação de dever cumprido! :-)

Obrigado pela presença! Depois farei uma visitinha ao seu blog.

Abraços!

Juca

Pronto, Ronaldo, já fiz um update no post. Escolha sua pedra. rsrs

E então, seu avó fez a bola de cipó? rsrs

De nada! Parabéns pela proposta do tema pra blogagem coletiva!

Abração!

Anônimo

Eu vim aqui pular um pouquinho e quando chego tem um UPDATE... heheheeheh
Adorei, né?!! rsrsrs

Mas eu prefiro o da direita!!! heheheheeh...

Juca, seria muito massa essa festa, hein?!!!!

hehehehe

Beijão

*Renata Gianotto

Vou cobrar a visita :)
Até!

Juca

Pois é, Su, acho que seria bem legal mesmo! Ainda bem que coloquei dois modelos, assim não tem briga! rsrs

Beijão!

Juca

Renata, pode cobrar! Eu tardo, mas não falhooo! rsrs

Beijos!

Anônimo

Juca, você lembrou do curupira!! Não sabia nada sobre as Amazonas e na verdade, esta blogagem está bem nostalgica, lembrando muitas brincadeiras de crianças, afinal, o folclore, nossa cultura e as tradições é para elas que devemos repassar!! Boa blogagem!! Beijus

Juca

Pois é, Luma, lembrei do curupira e quando li o texto das Amazonas lembrei que já havia lido algo sobre elas também! :-)

Você tem razão, é preciso repassar todas essas tradições às crianças!

Obrigado pela presença! :-)

Beijos

Tailany Silva

Adorei o texto! Também participei da Blogagem, e é muito legal essa troca de idéias, né?
Beijão!

Anônimo

Ê! Minha nossa, até que enfim... Tentei muito comentar ontem... Ah, Oi, JUca! rs

Então, bem...Eu não gosto de ufanismo; radicalismo em área nenhuma. Acho muito, muito legal conhecer culturas dos mais diversos países, inclusive dos amigos daqui de cima. MAS, já dizia a antropofagia dos pré-modernistas: Conhecer, mastigar, mastigar e aproveitar o que é bom! Enfim. Eu adoro esse clima de Hallowen, de verdade! No entanto, adorei essa iniciativa do Sr. Ronaldo. Uma ótima oportunidade para relembrar (digamos assim) um pouquinho da riquissima cultura que existe no Brasil-sil-sil!!!
E sua postagem ficou excelente, Juca!
Eu ADORO o Saci! O meu preferido. =)
Muito show a parte sobre o Curupira...Curioso que só! Mas eu ainda prefiro o Saci! rs
Legal saber da origem do nome Amazônia! E, mais ainda, amei conhecer, enfim, o formato da famosa Muiraquitã (eu prefiro a direita) "de" Mário de Andrade!
Ah, é isso! Ontem tinha tanto pra escrever, mas, hj, já nem tenho tanto assim...rs
Ótimo Final de Semana, Seu Juca!!!!
Beijinhos e mais Beijinhos!

Juca

Tatah, obrigado pela presença! Concordo contigo: a troca de idéias que cada blogagem proporciona é incrível.

Já fui lá no seu blog fazer uma visitinha!

Bom final de semana!
Beijos!

Juca

Glayce, também gostei dessa iniciativa do Ronaldo porque justamente nos aponta toda essa diversidade cultural. :-)

E já que gosta tanto do Saci, ontem foi justamente o dia dele. A data foi criada para que possamos lembrar mais de nosso folclore, nossas tradições.

Estranho não ter conseguido comentar, mas isso não teve nada a ver com o halloween, tá! kkkkk É coisa do senhor Blogger (leia-se Google). rsrs Os servidores (computadores) nem sempre aguentam tanta solicitação por parte dos usuários (blogueiros) e dos visitantes destes últimos.

Obrigado pela presença!
Beijão!

Glayce Santos

E então eu não vi que ontem foi dia do Saci! hehe Eu sou ligeiramente lerda, mas nem tanto! Eu li o post todo, Juuuca! hehehe

Beijinhos

Juca

Glayce, eu sei que leuuuuu! rsrs Meu comentário foi só uma maneira de reforçar a informação. Desculpe se pareceu outra coisa! rsrs

Beijos!

Dory Yoko

Também fiz parte da blogagem coletiva e adorei ter participado. Li várias postagens super interessantes e a sua foi uma delas. Não conhecia a lenda das Amazonas, o folclore brasileiro é muito intenso! Gostei!

Aprendendo a Língua Japonesa

Juca

Oi, Yoko!

Obrigado pela presença. Que bom que meu texto fez alguma diferença e chamou sua atenção. Essa lenda das Amazonas é mesmo interessante! :-)

Beijos!

Vanessa Anacleto

Juca, demorou mas eu cheguei aqui. Este post deveria mudar o nome do blog por um dia para Lavanderia Cultural. Muito bom conhecer um pouco mais nossos mitos e lendas. E viva o Saci!


abraço

Vanessa Anacleto

Ah, demorou mas eu linkei o Lavandeira tb :-)

Juca

Vanessa, sabe que gostei disso: Lavanderia Cultural. rsrs

Obrigado pela presença e por colocar o link da Lavanderia Cultural, ops, Virtual por lá! rsrs

Abraços!

Anônimo

E eu tinha esquecido do dia do Saci... belo post, Juquinha!!!
E como eu queria ser raptado por uma amazona...

Leonor Cordeiro

Estou muito feliz com a sua participação na blogagem coletiva HOJE É DIA DE CECÍLIA. No dia 7 de novembro vamos enfeitar a blogosfera com os poemas da nossa querida Cecília !
Acabei de comentar lá no Lino Resende justamente nessa postagem sobre folclore.
Juca, você sabia que Cecília Meireles além de educadora, jornalista, poeta, foi uma folclorista de primeira? Entre 1926 e 1933 produziu desenhos que apresentavam a presença da cultura negra no Rio de Janeiro. De 1942 a 1944 escreveu várias crônicas no jornal A MANHÃ falando sobre o folclore. Quando foi criada a Comissão Nacional de Folclore, ela foi participante ativa. Foi convidada para falar sobre folclore em países como Estados Unidos e Portugal.

“[uma] festa de fraternidade não apenas geográfica, mas também histórica, e principalemnte humana, uma vez que não há nada que humanize tanto como os estudos de Folclore, que isentam de quaisquer preconceitos, apresentam os homens uns aos outros conforme lhes vai sendo permitido ser- sem humilhação nem vanglória - na pura autenticidade de sua condição de habitantes da terra, nas suas reações naturais ao ambiente de vida, com seus poderes, as suas leis profundas, as suas afirmações ou negativas, enfim, a sua ciência ou sabedoria expostas com a ingênua crueza da liberdade. ” Cecília Meireles

Grande abraço!

Juca

Obrigado, Cidão!

Só tem um detalhe que você esqueceu: as amazonas faziam dos homens meros objetos do desejo, ou melhor, da procriação. rsrs Depois 'daquilo' eles eram expulsos! rsrs

Abração!

Juca

Leonor, também fico feliz em poder participar da sua blogagem coletiva. Precisamos mesmo regar nossa alma!

Essa informação sobre a Cecília folclorista é muito preciosa, não fazia idéia que ela teve tantos talentos assim, além de escritora. E tanta participação e apoio às nossas manifestações culturais. Pelo visto, ela teve uma influência muito positiva na preservação do nosso folclore e tradições!

Se depois eu lembrar, vou procurar alguns desenhos dela. :-) Obrigado pela presença! Até mais, até o HOJE É DIA DE CECÍLIA!

Abraços!

Anônimo

Juca seu blog está cada dia mais bonito! \o/

Bem, eu não estou acompanhando esta blogagem, mas tenho gostado muito do que estou vendo por aí.

Essas lendas que encontrei aqui são totalmente novidade pra mim. É impressionante como nosso país tem folclore, história, cultura... E tanta coisa ainda desconhecida.

Achei a idéia dessa blogagem maravilhosa.

Bêjos enormes!

Juca

Gostou das mudanças, Nana? Que bom!! Obrigado! \o/

Agora que está voltando, poderá participar das demais blogagens.

Também gostei bastante da iniciativa do Ronaldo. Assim podemos mostrar a maravlhosa e rica cultura que temos em termos de folclore e tradições.

Obrigado pela presença! Estava sentindo sua falta!

Beijão!

Raio de luz...

Oi Juca
O bom de morar em Belém é que a cidade respira folclore... Em cada esquina, cada rua, cada lugarzinho, por mais que a cultura nacional esteja presente, ela se mescla com o regional numa fusão inigualável... O melhor daqui são as raízes...

E eu adooooro o Muiraquitã!!!
Beijo Imenso!

Juca

Olá, Ju Pietra!

Que bom recebê-la por aqui! :-) Tenho alguns parentes distantes que moram em várias cidadezinhas do Pará, mas infelizmente nunca estive por essas bandas. O que é uma pena, pois sei que têm muita coisa interessante. Quem sabe um dia! :-)

Eu também gostei muito do amuleto! Amanhã passarei pelo seu blog com calma para ver seu post da blogagem.

Beijos!

Dulce Miller

Bom diaaaaaaaaaaaa!!!!
Adorei a música "Midnight Bottle" da Colbie Caillat!!!

Beijão, lindo!!!

Juca

A música é belíssima mesmo, né, Du? Logo que a ouvi pela primeira vez, foi paixão à primeira vista! rsrs

Bom-diaaaaa! Muitos beijos! :-)

Raio de luz...

Buaáááá, eu não fiz post da blogagem, Juca, não deu tempooo!!
:(

*Renata Gianotto

Oi Juca!

Fiquei sabendo pelo blog "A moça do sonho" que hoje é seu aniversário.
Apesar de não nos conhecermos muito, tenho certeza que você é uma ótima pessoa!

Parabéns!!! Ótimo dia pra vc!

Ronaldo Santos

Oie!!!

Fiquei sabendo que é seu niver!!!

Meus parabéns!!!!

Muitos anos de vida pra vc e muitas felicidades!

Graças do céu sobre ti!!

Grande abraço!

Anônimo

Juca, mandei um comentário e logo em seguida travou tudo aqui. Não sei se foi. Pedi para você neste dia, basicamente agradecer a Deus essa nova chance de vida e poder compartilhá-la com nós, que você tenha muitas felicidades em sua trajetória. Parabéns pelo aniversário!! Beijus

Pâmela

Nossa, que legal!
Vim do blog da Camila pra cá e ADOREI a história das Amazonas. Não conhecia a lenda toda e é mesmo muito interessante.
Obrigada pelo conhecimento! Hehehe.
Boa semana!

Dulce Miller

Jucaaaaaaaaa!!!!

BOM DIA, BOM DIA, BOM DIA!!!!

Beijo, beijo, beijo!!!!

Max Coutinho

Oi Juca! :D

Maravilha!!! Adorei o conto do Curupira: fez-me lembrar as fadas celtas (algumas também tinham cabelo côr de fogo)! Quanto às Amazonas...durante muito tempo quis ser uma (até adoptar o método de procriação - sim, tinha 14 anos; mas depois cresci lol), mas quando vi ser impossível nos dias que correm, tudo o que me restou foi uma admiração profunda :)!

Também acho que se deve pôr em prática o folclore local, especialmente agora que vivemos uma era global (visto que as pequenas diferenças culturais são as que nos diferenciam - e a diferença é salutar)!

Dito isto, viva o dia do Saci!! :D

Beijos

Anônimo

JUCA! Sumiu, heim? A festa foi boa...rs

Moço, então, já vai se acostumando, eu sou assim, incosntante que só! E qd faço as coisas com pressa, sempre acabo mudando! rs

Eu mudei os desenhos dos nossos perfis, tá? Espero que goste e que não fique bravo!!!! \O/ Se quiser fazer qlq mudança, pode fazer!!!!

São duas fotos do meu amado Caravaggio!!!!

Beijosssssss

Lucas Oliveira

Juca...
que bela postagem, hein?

muito boa!!!
abçs

Juca

Pietra, que pena que não participou! Fica pra próxima! :-)

Beijos!


Renata, obrigado pelos cumprimentos e pelas palavras. Desculpe-me pela demora em agradecer sua presença e gentileza! Adorei! :-)

Beijos!


Ronaldo, obrigado pela presença e pelos cumprimentos! Desculpe pela demora em agradecer!

Abração!


Oi, Luma!
Obrigado por me desejar tantas coisas boas! Adorei sua presença! :-)

Beijos!


Oi, Pâmela!
Que bom que gostou e que o post acrescentou algo ao seu conhecimento! Obrigado pela presença! :-)


Du, beijos pra ti também! \o/

Juca

Max, desculpe pela demora em responder. :-)

Como sempre, seu comentário é um adendo ao meu post. :-) Obrigado pela presença!

Beijos!


Glayce, adoro você do jeito que é, tá!! :-) E gostei das mudanças! Quando precisar mexer em algo, caso eu saiba, pode contar comigo!

Beijão!


Lucas, obrigado pela presença! Que bom que gostou!
Abração!

Hellienay

Agradeço por contar a história de minha terra, sou natural de Nhamundá-AM e sinto-me orgulhoso disso. Agradeço demais por levar nossa história ao mundo.
Att,
Hellienay Souza

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