Uma imagem microscópica divulgada no dia 28 de abril pelo Centro de Controle de Doenças de Atlanta, Estados Unidos, mostra o vírus H1N1, causador da gripe suína. As autoridades médicas temem que a gripe suína vire uma pandemia. Estima-se que pelo menos 152 pessoas tenham morrido por conta da doença somente no território mexicano. Além do México, há registros da doença na Nova Zelândia, Israel, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Espanha e Costa Rica. No Brasil, ainda não há nenhum caso confirmado. No entanto, o Ministério da Saúde informou que monitora 20 pacientes que apresentam sintomas similares aos causados pela gripe suína.
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Ninguém sabe ainda se a gripe suína vai se tornar uma pandemia mundial, mas está ficando cada vez mais claro de onde ela veio: muito provavelmente de uma gigantesca fazenda industrial de criação de suínos mantida por uma corporação multinacional americana em Veracruz, México.
Essas fazendas industriais são repulsivas e perigosas e se multiplicam rapidamente. Milhares de porcos são brutalmente comprimidos para dentro de celeiros imundos e recebem um jato com um coquetel de drogas, pondo em risco sanitário mais do que simplesmente nossa alimentação. Esses animais e suas lagoas de estrume criam as condições ideais para gerar novos e perigosos vírus como o da gripe suína. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) precisam investigar e criar mecanismos de controle para essas fazendas a fim de proteger a saúde do mundo.
Grandes empresas de agronegócio tentarão obstruir qualquer tentativa de reforma, então precisamos de um protesto em massa que as autoridades de saúde não possam ignorar. Inclua seu nome neste abaixo-assinado pedindo uma investigação e controle de fazendas industriais e divulgue-o entre seus amigos e familiares, que nós o entregaremos aos órgãos da ONU. Se conseguirmos 200.000 assinaturas, entregaremos o abaixo-assinado à OMS, em Genebra, juntamente com um rebanho de porcos de papelão. Para cada 1000 assinaturas, acrescentaremos um porco ao rebanho:
Clique aqui para assinar o abaixo-assinado
Na semana passada, a gripe era o único assunto: o México tem estado quase em paralisia e em todo o mundo as autoridades suspenderam o tráfego aéreo, baniram as importações de carne de porco e iniciaram drásticas medidas de controle para atenuar a propagação do vírus. Enquanto a ameaça mostra sinais de apaziguamento, a questão se desloca para a origem e o modo de conter outro surto.
A Smithfield Corporation, maior produtor de suínos do mundo, cuja fazenda está sendo apontada como fonte do surto do vírus H1N1, nega qualquer ligação entre seus porcos e a gripe, enquanto grandes empresas de agronegócio em todo o mundo gastam enormes quantias de dinheiro em pesquisas para comprovar que a biossegurança é garantida na produção industrial de suínos. Porém, há anos a OMS tem dito que “uma nova pandemia é inevitável” e os especialistas da Comissão Europeia e da FAO têm alertado que a rápida transformação de pequenas propriedades em locais de produção industrial de porcos aumenta o risco de geração e transmissão de epidemias de doenças. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA alertam que os cientistas ainda não conhecem todos os efeitos que os compostos contagiosos produzidos em fazendas industriais têm sobre a saúde humana.
Há inúmeros estudos sobre as condições atrozes em que vivem os porcos nesses ambientes de produção concentrada e de grande escala, e sobre o devastador impacto econômico da produção excessiva e de grande escala sobre as comunidades de pequenos agricultores. A própria Smithfield já foi multada em $12,6 milhões e atualmente é alvo de uma investigação do governo americano devido a danos tóxicos causados por lagos de excrementos de porcos ao meio ambiente.
Porém, mesmo com todos esses indícios de danos, a combinação do aumento do consumo mundial de carne e de uma indústria poderosa motivada pelo lucro às custas da saúde humana significa que em vez de serem encerradas, as operações nocivas dessas fazendas industriais estão se multiplicando em todo o mundo, subsidiadas por nós mesmos. No rastro dessa ameaça da gripe suína, vamos fazer com que os produtores industriais de suínos assumam sua responsabilidade. Inclua seu nome no abaixo-assinado para pedir investigação e controle.
Se dermos fim a essa crise sanitária mundial com coragem reavaliando nosso padrão de consumo e produção de alimentos e pedindo urgentemente um estudo sobre o impacto de fazendas industriais sobre a saúde humana, poderíamos criar regras severas de controle dessas fazendas que salvarão a população mundial de uma futura pandemia mortal de origem animal.
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Fonte: Avaaz
PS: Postado originalmente aqui. Thanks, Moça, por ceder seu post aqui pra Lavanderia Virtual!
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Juca,
Esse aspecto que você levantou, é assustador!
Tá na hora da humanidade começar a apurar essas coisas com seriedade mesmo.
Nãããããão, mais gripe suina nãããããão! hahaha
Juca, eu vou assinar, mas pq quero que tratem bem os animais, coitados! =/
Se não tratassem animais como lixo, isso não ocorreria.
beijos, Juca
Assim que li este texto, me lembrei de um filme (meio documentário) que ilustra bem a busca do poder sobre todas as coisas. Se chama Nação Fast Food. É o tipo de coisa que você diz: "Será que isso vai mudar?" ou "Até quando vai durar isso?" Se não viu, vale a pena. E vamos ver o que mais veremos sobre esta gripe.
Um abraço.
@Celitu
Fique a vontade pra pegar o que quiser de lá Juca, a casa também é sua! \o/
Beijos!!!
A doença da vaca louca apareceu porque, consta, estavam dando anabolizantes para os animais crescerem mais rapidamente...
Boa análise. E creio que quase ninguem conhecia as coisas deste modo!
Juca,
Já li algo sobre. Vc me deu uma visao mais ampla da coisa. Interessante!
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