Caros Amigos!
Esta matéria é de deixar qualquer um indignado! Sou do seguinte pensamento: "Quem não deve, não teme". Sendo assim, se o senhor Maluf não deve, o que então ele tem a temer? Leiam a matéria e tirem suas próprias conclusões!
Abraços!
Juca
PS: Existem outras reportagens no blog da fonte que seguem no mesmo estilo. Vale a pena dar uma conferida.
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Blog Josias de Souza, nos bastidores do poder
Reportagens
08/01/2006
Maluf tenta evitar que Jersey dê papéis ao Brasil
Uma liminar obtida por advogados do ex-prefeito Paulo Maluf na Justiça de Jersey impede que a promotoria da ilha britânica, situada no Canal da Mancha, assine com o Brasil um protocolo de cooperação judicial. O acordo foi solicitado pelo governo brasileiro, que deseja obter em Jersey documentos bancários de empresas off-shore pertencentes à família Maluf.
Em audiência pública realizada no final de novembro de 2005, a Justiça de Jersey ouviu os argumentos da promotoria local e dos advogados de Maluf. Os interesses do Brasil foram representados por um escritório de advocacia de Londres -Lawrence Graham-, contratado pela Secretaria dos Negócios Jurídicos da prefeitura de São Paulo.
Estima-se que os Maluf mantenham em bancos de Jersey cerca de US$ 200 milhões em verbas supostamente desviadas de obras públicas. O dinheiro está bloqueado. O Ministério da Justiça, o Ministério Público e a Prefeitura paulistana tentam repatriá-lo. Antes, é preciso obter dados bancários para instruir processos que tramitam no Brasil. Daí o esforço para firmar o protocolo de cooperação.
De acordo com os dados anotados nos processos que Maluf e seus familiares respondem no Brasil, o ex-prefeito teria mandado ilegalmente para fora do país US$ 446 milhões. Desse total, além dos US$ 200 milhões de Jersey, estão bloqueados os seguintes valores: US$ 15 milhões na França; US$ 14 milhões no grão-ducado de Luxemburgo, país da Europa ocidental; e 1,9 milhão de euros, também na França. Os Maluf têm ainda contas também nos EUA. Localizaram-se por ora cerca de US$ 160 milhões.
Os advogados londrinos contratados pela prefeitura informaram às autoridades brasileiras que a decisão da Justiça de Jersey deve ser anunciada até o final deste mês. Eles confiam que sentença irá liberar a promotoria da ilha para enviar ao Brasil os dados bancários das off-shore da família Maluf.
Dá-se o nome de off-shore a empresas abertas em paraísos fiscais. Seus proprietários não são identificados. Maluf sustenta que o dinheiro de Jersey não lhe pertence. Curiosamente, há nos autos que tramitam na Justiça da ilha britânica um ofício do ex-prefeito.
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No texto, Maluf informa por meio de advogados que não é sócio das empresas. Porém, pede que seja mantido o veto ao acordo com o Brasil. Alega que a cooperação prejudicaria indiretamente os seus interesses. Não dá maiores detalhes.
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A contratação da banca advocatícia Lawrence Graham custará aos cofres do município de São Paulo cerca de 100 mil libras (R$ 404 mil). O escritório foi selecionado durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Mas o contrato só foi assinado em maio de 2005, já sob a administração de José Serra (PSDB).
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Escrito por Josias de Souza às 2h16
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