segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Procuram-se novos poetas ou cronistas

Crédito: Google Imagens

Onde estão os novos poetas?

Sem conseguir figurar entre os nomes de grandes editoras, muitos dos jovens autores de poesia encontram abrigo na internet e em pequenas casas editoriais. Essa nova geração parece enfrentar o mesmo problema das anteriores: ter de trilhar caminhos alternativos para divulgar sua arte

Por Sheyla Miranda
Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, mestres da poesia brasileira e nomes-chave do movimento modernista, são apostas editoriais até hoje. Para o final deste ano, por exemplo, a editora Record projeta uma reunião de poemas sobre o Natal e a época de fim de ano assinados por Drummond. Segundo a diretora da Record, Luciana Villas Boas, investir em uma obra de Drummond é um ótimo negócio editorial, porque vende. E muito. Mas, no que se refere à edição de poetas inéditos, o cenário não é tão favorável: "O livro de poesia dificilmente vende quantidades expressivas, a ponto de justificar a publicação. Colocar no mercado nomes desconhecidos é praticamente impossível do ponto de vista econômico", explica Luciana.
De que modo se organizam, então, os novos poetas? Em parte, como faziam na década de 1970 e até mesmo antes, quando autores iniciantes trabalhavam em edições caseiras, que eram enviadas às editoras ou vendidas de porta em porta. Alguns autores contemporâneos persistem na auto-edição, mas a maioria migrou para empresas de pequeno porte, que se proliferaram nos início dos anos 80 e hoje são pólos fundamentais de divulgação do trabalho dos poetas.
Mariana Ianelli, poetisa paulistana que publicou o primeiro livro em 1999, aos 20 anos, é exemplo desse movimento. Vencedora do Prêmio da Fundação Bunge para Poesia 2008 e considerada uma das mais talentosas escritoras da nova geração, a autora publicou seus cinco livros pela Iluminuras. "Tive o privilégio de apresentar meu livro a um editor que confiou no meu trabalho sem a prerrogativa do 'sucesso de venda', ou seja, alguém que apostou na poesia, independentemente do seu êxito ou fracasso comercial", relata Mariana.
Para ela, a importância dessas pequenas editoras para poetas iniciantes é indiscutível, já que muitos nomes publicados pela Iluminuras ou pela carioca 7Letras foram mais tarde encampados por empresas de maiores, quando se tornaram conhecidos do público. Frederico Barbosa, poeta, editor de livros e diretor do centro cultural Casa das Rosas, de São Paulo, também destaca a importância dessas casas, mas levanta a seguinte questão: "Ainda hoje, mais de 80% dos livros de poesia publicados são financiados pelo próprio autor. Algumas editoras até publicam, mas quem paga o investimento é o poeta. Isso é um grande mal, porque gera um problema de distribuição. A editora, que não financiou a obra, não paga para que seja distribuída".
Em alternativa a esse quadro, tanto Frederico quanto Mariana apontam a internet como o principal caminho para que os poetas levem a público suas criações. "A internet pode suprir o descrédito por parte das grandes editoras. Para quem está começando, talvez seja mais do que uma simples estratégia de veiculação, já que facilita o debate, a troca de impressões", opina Mariana. Para Frederico, há tempos a  rede se tornou, de longe, a melhor forma de divulgar poesia. "É um ambiente democrático tanto para quem quer mostrar seu trabalho quanto para os que estão interessados em poesia".
Mesmo com o grande alcance dos blogs e das revistas eletrônicas, alguns escritores consideram imprescindível que seu poema seja impresso. Citada por Mariana, a poeta Débora Tavares, que mantém uma página há anos, nunca conseguiu reunir seus poemas em uma publicação tradicional. É também o caso da poeta Valéria Tarelho, uma escritora "impressionante,  dessa leva de poetas que usam a internet como meio de divulgação", conta Frederico, que descobriu a autora navegando pela rede. A internet funciona, portanto, como mais um recurso para que as carreiras dos jovens poetas continuem a ser construídas como no passado: por vias alternativas, à margem do grande mercado editorial.
Então, faço a pergunta: você é poeta ou cronista? Como tem feito para divulgar seu trabalho?
Gostaria de abrir um espaço aqui no meu blog para divulgar novos talentos. Basta enviar seu trabalho para o email de contato da Lavanderia Virtual (este aqui:Email de contato!), com os seguintes dados:

  • Nome do Autor

  • Título

  • Texto

  • Endereço do Blog/Site (caso não possua, pode-se deixar email para contato pelos leitores)

  • Breve biografia autoral e foto (para que os leitores possam conhecer um pouco mais sobre o autor)

  • Autorização para publicação aqui no blog.
Acho que estes dados são suficientes. É isso! Bom, aviso desde já que não sou poeta, mas adoro poesias. Então, o que está esperando? Mãos à obra, ou melhor, à caneta, teclado etc. Vamos espalhar arte pela blogosfera! smile_wink

48 Recado(s). Após o sinal, deixe o seu!:

Anônimo

Bela iniciativa, Juquinha!!!

Como você sabe, tenho algumas crônicas e poemas mal escritos... Posso divulgar?

Que idéia ótima meu querido Juca!
Acho que vou até divulgar lá em casa, posso?
Pena que esse dom não o tenho.

Beijos meu lindo depois me responde tá bom?

Rô!

Anônimo

Cidão, meu estimado e desconhecido poeta (por pouco tempo - rsrs), será uma honra publicar seu trabalho! Nem precisava perguntar! rsrs

Abração! :-)

Anônimo

Rô, minha irmãzinha, agradeço pela ajuda! Ficaria eternamente grato pela sua divulgação! Vou fazer um banner e depois te aviso.

Obrigado!
Beijão!

Anônimo

Juca,
parabéns demais pela iniciativa, viu?!! Ó que orgulho desse meu mais novo amigo!! Meu Deus!!!!

E enqnto eu lia a seu post, várias dúvidas foram surgindo, várias indagações, algo tipo sei lá o que...
"Tá certo que uma republicação de Drummond, Cecília Meireles, é sempre maravilhoso. Essas pessoas escreviam com a alma, com o coração e é por isso que até hoje procuramos incansavelmente uma obra deles.. Mas sabe, existe muita gente booa aii, pessoas que tbme screvem com alma e coração, e nunca serão conhecidos, nunca venderão tanto se não tiverem oportunidade. Lucrar é bom, claro que é?! Mas distribuir poesias, sentimentos, amor por ai não tem preço. O reconhecimento vem a partir do momento em que mostramos o nosso talento. Isso é arte, isso é cultura!! Que os antigos escritores continuem espalhando poesias, mas que os novos e talentosos venham e distribuam ainda mais o poder de amar, a arte de escrever. É o encontro do passado com o futuro..."

Xi... falei demais!! Mas os pensamentos fluem... Será que eu tbm posso participar??!!
heheheheehe...
Beijooos

Juca

Su, não só pode como deve! rsrs Quero dizer que eu (e toda a blogosfera) é que serei grato e deliciado com seu trabalho! Será um prazer publicar seus poemas!

Ah, pode falar à vontade. O espaço aqui é pra isso mesmo. Deixe seus pensamentos voarem, escreva, escreva e escreva. rsrs

Obrigado! Ficarei honrado com sua participação, viu? :-)

Beijão!

Max Coutinho

Olá Juca,

Excelente tema!
Pois é...aqui os poetas/poetisas experienciam o mesmo: as editoras não lhes dão o crédito devido (por não ser viável, financeiramente falando)! Mas eu pergunto, se alguém não tivesse pegado em Flor Bela Espanca e tantos outros, como teríamos ouvido (e até estudado) sobre eles?
É bom ler o trabalho dos que passaram, mas está na hora de dar a vez aos do futuro.

Ainda no outro dia, em conversas com uma amiga, eu dizia que somos obrigados a saber a maneira de pensar dos Mestres do passado, muitos de nós recostaram-se na cadeira do pensamento e resolveram nada criar de novo! Eu digo que devemos abrir portas ao novo pensamento, ainda que respeitando os Mestres e as suas bases!

Muito bom, lindo!

Beijos

Anônimo

Oi, Max!

Sim, é preciso dar um crédito aos novatos, senão como eles poderão ser lembrados num futuro?! :-)

Bom, vou dar minha pequenina contribuição aqui na internet, pois amo poesia. Já que não sou poeta, pelo menos tentarei espalhar o trabalho deles, além de me inebriar com suas obras.

Beijão! :-)

Dulce Miller

Juca, lendo este texto me veio a mente uma recordação muito antiga... Há alguns anos eu saí de casa decidida a visitar as editoras e mostrar meu trabalho. Sabe o que eu ouvi da maioria delas? "Poesia não vende... ainda se fossem contos ou crônicas..."
Pois é, acabei desanimando e em virtude desse fato, passei muitos anos sem escrever uma linha. Não que eu esperasse ganhar dinheiro com meus poemas, mas nunca imaginei que poesia fosse tão desvalorizada assim...

Encontrei no blog uma maneira de divulgar minhas coisas e achei bárbara a sua iniciativa! Conte comigo.

Beijão!

Juca

Du, parece que é preciso morrer para que se valorize o poeta, o escritor, enfim, o artista. Mas isso precisa mudar. Fico feliz que você tenha recuperado sua vontade de escrever. Agora então, sei que tudo voltou com mais força ainda! rsrs

Obrigado pela força! Quero ter a honra de publicar algo seu e do Urba por aqui! :-)

Beijão!

Anônimo

Interessante seu post Juca, acho que o universo literário ainda fica muito restrito a poucas pessoas. Sou escritora e poeta, mas não publiquei nada em português ainda.
Mas o grande problema que vejo hoje é a falta de preocupação com a produção de seus escritos. Um poema não fica pronto em segundos. Leva-se tempo, até porque pra você definí-lo enquanto produto final é um tanto complicado.
Enfim, achei legal sua iniciativa e vou enviar-te algo. Abraços meus

Juca

Oi, Lunna!

Entendo seu ponto de vista, afinal você é experiente no assunto. Como disse antes, não sou escritor ou poeta, gosto apenas de apreciar os poemas, senti-lo, deixar que me conduzam. Por isso mesmo, concordo que não deve ser tão simples chegar a um resultado final satisfatório, que deixe o autor realizado. :-)

Agradeço pela força e terei o maior prazer em publicar por aqui seu trabalho. :-)

Beijos!

Unknown

Legal seu blog...
Bom,escrevo poesias e meu blog foi a forma que encontrei prara divulgá-las. Gosto de escrever;preciso.Mas sou muito nova e a maioria das pessoas não param pra prestar atenção no que escrevo.O que não é ruim visto que quem realmente se interessa por elas são o perfil ideal de leitores que busco.Gostaria que visitasse meu blog..e deixasse um comentário.. ;) acho que não custaria nada..
Acabei de fazê-lo e está super simples..mas quero continuar. Busco amigos também.. =D
Beijos

Lorena

Juca, que veleza de iniciativa a sua! Não me considero poeta, nem de longe, escrevo umas bobagens vez ou outra, mas conheço muitos blogueiros que mereciam ser descobertos como grandes poetas que são. Vou passar sua iniciativa adiante. =)

beijos!

Anônimo

Juca, farei a divulgação lá no Leio e no Grupo Blogueiros, do qual faço parte, e você também pode entrar nele ( há um link no meu blog). Abraço!

Unknown

Oi Juca!
Que iniciativa bacana! \o/

Juca, li o post da blog coletiva, achei perfeito! =D

PS: Saudade enorme, mas isso já não é novidade!

Bêjos

Juca

Olá, Iarinha!

Foi um prazer recebê-la na minha Lavanderia Virtual. Bom, como disse lá no texto, não sou poeta. Apenas aprecio poesias. rsrs Será uma honra poder publicar algum trabalho seu por aqui, caso queira, claro!

Vou lá no seu blog retribuir sua visita, pois, como você mesma disse, não custa nada. rsrs

Obrigado, mais uma vez!
Beijos!

Juca

Oi, Lorena!

Bom, poeta ou não, a Casa do Poeta aqui na Lavanderia estará aberta pra ti. rsrs Quem sabe os leitores acabem te surpreendendo e gostando mais do que você imaginava de suas criações? \o/ \o/

Agradeço por divulgar essa minha pequenina iniciativa. Obrigado!

Beijos!

Juca

Oi, Andréa!

Puxa, quantos blogueiros querendo divulgar essa iniciativa! Fico muito feliz pela força!

Depois vou lá ler direito sobre o Grupo Blogueiros, talvez seja isso que o Igor se referiu num outro comentário, mas eu não havia entendido direito. rsrs

Obrigado!
Abraços!

Juca

Nana, minha amiga, obrigado! Bom te ver por aqui! Também estava com saudade! rsrs

Beijão!

Aninha

Oiê Juca!
Olha, sinto muito mas não consegui abrir o link. Tentei mas não deu. Se ouder mandar de novo a foto. Confesso a minha curiosidade! Abraços!
;)
Obrigada por passar no meu blog. Seja sempre bem vindo. Pois será bem acomodado. rsrs'
Vou passar no seu mais vezes. Pra ler muito aqui!
rssr'
Tchauzinho!

Juca

Bom, na verdade você só precisava copiar o link e colar no navegador, mas vou colocar lá novamente de um jeito que quando você clicar abrirá a página com a imagem. Depois basta copiar pro seu micro e testar no blog.

Olha, mas não fiz nada demais, tá! Apenas coloquei a cor do seu blog no fundo branco da imagem para deixar mais integrado, como disse antes. Ah, se conseguir centralizá-la ficará ainda melhor. rsrs

Volte à Lavanderia quando quiser! Adorei sua visita! \o/

Tchau! :-)

Camila

Boa noite,Juca.

Eu já havia (timidamente) dado algumas passadas aqui, mas acabava não comentando (ainda culpa dela, a timidez). Mas hoje, depois do que li lá na casa da vovó, não pude deixar de vir dizer que achei sua nicitiva muito nobre.

Não, não vou me atrever a enviar nada que escrevo, já que realmente não me encaixo no perfil poeta/cronista, mas, como você, também sou uma (leiga) admiradora que desses gêneros. Então, queria poder ajudar divugando sua idéia no meu blog. Ele não tem tanta visibilidade assim, mas pelo menos é uma maneira de contribuir.

Desculpa me intrometer, mas achei sua idéia "digna de um conto de fadas".

Beijo.

Juca

Boa-noite, Camila!

Que bom que deixou a timidez de lado e "deu as caras" por aqui! rsrs

Obrigado pela gentileza! E nada de dizer que está se intrometendo, viu! :-) Gostei demais de sua visitinha. Aqui você pode lavar tudo, menos roupa suja! rsrs Então, fique à vontade para se meter em tudo que quiser!

Eu que agradeço por você querer divulgar lá no seu blog. Será uma honra! Depois te farei uma visita de agradecimento. Quero conhecer o "seu conto de fadas particular"! rsrs

Mas saiba que terei o maior prazer em publicar algum texto seu, se você tiver vontade. :-)

Beijos!

Urbano Leonel Sant' Anna

Muito bem, meu irmãozinho!

Adorei a iniciativa! Só não comentei antes por absoluta falta de tempo. Se mais pessoas fizessem como tu, haveria muito mais espaço para os novos escritores (alguns nem tão novos assim... rsrsrs)

Toma lá um baita quebra-costela, Juca!

Urbano

Anônimo

Obrigado, Urba!

Só espero que os novos talentos apareçam. rsrs Ontem à noite li uma matéria sobre uma senhora que havia virado escritora aos 93 anos e o livro estava fazendo muito sucesso. Parece que sempre podemos realizar nossos objetivos mais secretos. rsrs

Outro baita QC! \o/

Eliana Gerânio Honório.

Achei linda a iniciativa.

Um grande abraço.
Eliana

Anônimo

Obrigado, Eliana! :-)

Abraços!

Anônimo

Boa noite,Juca.

Venho por meio do blog da Camila,que a pouco comentou aqui.
Fico feliz e esperaçoso de verdade pela iniciativa.

Também vou repassar a idéia e quem sabe me atrevo a mandar algum escrito meu.

Grande abraço.

Juca

Boa-noite, Leonardo!

Seja bem-vindo! Já que gostou da iniciativa, muito gosto teria se me desse a honra de publicar algum texto seu por aqui. Já que não tenho esse dom, pelo menos posso ajudar a espalhá-lo por aí. :-)

Abração!

PS: Amanhã passarei pelo seu blog! :-)

Anônimo

OIJUCA!Escrevo faz um tempo já...e gostaria muito de publicar meu livro de poesias..bem mas nao sou da área literária.. gosto muito de arte, mas sou pesquisadora, terminando mestrado...a poesia pra mim é um dos meus eternos divertimentos...mas gostaria sim de divulgar, até por que gosto muito quando alguém me pede pra escrever um poema pra dar de presente...um abração e vc está e parabéns pelo blog! Elci

Juca

Elci, você disse que gostaria de divulgar, só fiquei na dúvida se seria aqui no meu blog ou se estava se referindo apenas à publicação editorial. Bem que eu gostaria de poder ajudar os tantos bons escritores anônimos...

Bom, por enquanto só posso ajudar divulgando por aqui. :-) Se quiser fazer isso, basta me enviar seu trabalho conforme peço no post. Adoraria publicar seus textos! Sinceramente! Fui lá no seu blog e gostei muito da poesia "Ai, saudade", mas depois voltarei com mais calma para apreciar as demais. :-)

Tenha uma ótima quarta-feira!

Beijos!
Juca

Anônimo

Olá Juca:

Quero felicitar-te por esta nobre iniciativa, quantos poetas e escritores de todos os géneros se perdem só por nunca terem uma hipótese, uma única, de poderem mostrar os seus valiosissimos trabalhos.
Parabéns amigo.

Francis Ferreira

Anônimo

Amigo Juca:

Uma pergunta:

Podemos continuar a postar nossos poemas aqui?

Grato

Francis Ferreira

Anônimo

Olá Juca:

Feliz 2009

Aqui vai mais um poema.

Vida

A vida
Prega-nos tanta partida
E mesmo assim é linda,
Tão linda
Que merece ser vivida,
Por vezes difícil de compreender,
Outras ela própria incompreendida,
Mas assim digna de viver.
Quando a morte nos visita
Vemos como a vida é bonita,
E prometemos viver para viver,
Mas depressa voltamos a esquecer
E só quando nos sentimos morrer
É que voltamos a compreender
A beleza da vida.
Morremos pouco a pouco
Quando alguém nos deixa,
Parece-nos um mundo louco
Esboçamos um lamento, uma queixa
Mas não olhamos para nós,
Recusamos ouvir aquela voz
Que teima em dizer:
“Olha em redor e vê a vida,
Olha que em breve estarás de partida”.
E voltamos a prometer
Que iremos viver somente para viver,
Mas depressa nos esquecemos
E assim nos vamos até que morremos.
Morremos sem viver a vida
E esta era tão linda de ser vivida.
Mas preocupam-nos com pormenores,
Ignorámos o que parecia simples dores
Mas que eram afinal os despertadores
A chamar-nos para “A VIDA”.

Francis Ferreira

Anônimo

Passeando por este mundo fantastico dos blogamigos, encontrei o seu e vim conhecer. Parabens a vc pela iniciativa de divulgar poetas desconhecidos, novos talentos, existe muita gente boa que ninguem conhece.
Gostei do seu Lavanderia Virtual!
Tenha uma semana de paz e muitas alebrias.

CLAUDIA CRUZ

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Cristiane Marino

Olá Juca!!!

Fiquei tão feliz em encontrar seu blog, vi o link no blog da Suzana "Entre Marés" vou divulgar seu endereço no meu blog para que outras pessoas te conheçam.
Parabéns pela iniciativa, é uma ótima idéia.
Espero que ainda esteja valendo, eu gostaria muito de mandar texto para você.
Faça-me uma visita!
Beijos
Cris

Anônimo

Poesia é o elo perfeito, é o amor eleito
o poeta não vê defeito, ele enfeita o conceito
O feio vira moda na passarela do bonito
vemos as pessoas aos olhos da alma
Não deixamos tráuma, emfurecemos algumas vezes
Mais sempre levamos a calma
Choramos de amor lutamos com quém for
Na base da paz e do amor
Poeta não é suicida ele ama a vida
Abraça a indefesa a mae natureza
Ele não corta arvore,mais corta o mau pela raiz. Ele chora quando bate a saudade
E Quando a amada vem lhe dizer que é só amizade
Ele luta com toda vontade para conquista-la presente-alá com a verdadeira rará felicidade
Pra tela na eternidade, ele chora na maternidade. Quando há amada dá a luz sê emociona com a chegada da paternidade.

Titulo; Poesia é o elo perfeito. Data(6/7/2006) direto reservado
Autor; Ademilton Alves Batista dos Santos. Itajá- Go.

Anônimo

Oii Juca é um praser imenso estar aqui neste espaço abêçoado...onde a cultura reina...as veses o espaço é tão pouco más nesta pagina
Poetas e poetizas podem mostrar o verdadeiro sentimento...vç e toda a sua equipe unidas nós teremos uma grande e valiosa chanse...obrigado por tudo...fique na bênça do criador do céu e da terra. e toda a sua amada familha..amém.

Aline Leal Fontanella Klemt

Ola!
Bacana esse espaço Escrevo crônicas, vai lá o meu blog e vê o que achas.
http://aliflower.blogspot.com

Anônimo

Oi gente!

Já que o tema é novos poetas, eu tenho uma sugestão. Tem uma poeta carioca, que tem coisas de Drummond, Pessoa, Rimbaud e até Poe na sua poesia. Ela tá construindo um blog. É no seguinte endereço:

http://alexanderherzog.blogspot.com/

É mais uma prova viva de que gente com talento que procura a net como forma de mostrar o seu trabalho.

bjs
Luana

Alice Cristina

Parabéns, pela iniciativa!
Deixei a poesia levar-me pelos mares da fantasia...

Gilberto Nunes dos Santos

MAIS UMA GOTA DE SEMEM NO SUR DOS FRACOS

25\02\2010

Tudo tende ao mesmo fim,
este que vem por meio do todo,
agonizante tempo que termina com tudo,
ofuscante prazer de sempre ser sempre.

O minuto termina o fim suspende,
e o que carece conforme tudo,
apenas o ser, este ser humano corrupto,
que constroi o tempo que mata...

(...)


drivingourrage.2@gamil.com



este é minha maneira de viver, sempre escrevendo e viveciando momentos e transformando-os em meus escritos, porem pesso-lhes ajuda para públicar meus escritos... aguardo respostas. ansiosamente obrigado.

Francisco Gomes

Olá! Parabéns por acreditar na poesia e, de certa forma, nos novos poetas.

Cleyson Gomes

www.saladapoeticalia.blogspot.com (pode divulgar meus poemas à vontade)

Francisco Gomes

A melhor forma
de se ter forma
é formar um formato
que não tenha fôrma.

Anônimo

Viver Mata...

Tempo que exprime mas não fala.
Tempo que não se mostra mas sente-se, não toca mas magoa, não peca mas perdoa.
Tempo que não pára quando vive nem quando a morte se abate, quando nos faz parar para pensar o que de bom nos resta. Quando se perde no sono e no segundo que nunca volta atrás mas recorda.
Tempo que mostra o que é viver quando nos prepara para perder.
Tempo que não nos ensina o que é morrer, que indica apenas um caminho a percorrer.
Tempo que nos leva alto na felicidade apenas para nos deixar cair numa profunda tristeza, ruir na saudade e na beleza da vida, quando nada mais se espera, quando tudo se revela miséria.
Já tudo parece igual, nada mais nos espanta, nada mais alegra, apenas algo nos faz sentir útil e ao mesmo tempo tão fútil, que quando algo de bom se mostra, à parte, é posta...
Como algo que nos define mas não se interessa, deixa viver mas não ajuda, que vê destruir mas não acode, como quem ladra mas não morde, que nem se orgulha nem comove...
Como pode algo deixar existir e querer tanto o seu ruir, a sua alma em desagrado apenas triste e cansado, apenas posso afirmar que insisto, moralizo e dedico o que nem sempre critico algo que nem derrota merece, mas não esquece e desvanece insistindo uma prece dos tempos de remorso, em dias de fosso e de sufoco, perdem-se mil segundos em terras de desgosto...
Há dias assim, nem sempre têm um fim, nem tempo têm para mim, inútil sofrimento meu irreverentemente comparado com morte, fome sentida numa guerra de vida, numa estranha mente perdida, crente dormida mas nem sempre resolvida, por certos ideais temida estranha e sombria...

Célio Oliveira Garcia

adrei a ideia e já enviei e-mail para publicação.

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Abraços,
Juca (o gerente)



 

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